domingo, 10 de junho de 2012

O mundo onde as fronteiras se rompem


Caetano Veloso canta uma frase em sua canção Alegria, Alegria  “Por que não?”. Sua mulher, quanto tempo você não a chama pra passear? Uma ligação para alguém inesperado? Um coração inóspito um irmão, um chefe chato, a chuva que cai e um sol de manha, o amor que Deus preparou pra você hoje. Vista a camisa de sua pele! Não te abandones mais!

“Pelo amor de Deus
Não vê que isso é pecado, desprezar quem lhe quer bem
Não vê que Deus até fica zangado vendo alguém
Abandonado pelo amor de Deus” (Sobre todas as coisas- Edu lobo, Chico Buarque) . O Deus que vive em você, te quer muito bem, o Deus que fica ‘zangado’-porque se esquecer quem pode dizer que esta feliz, realizado?  A não ser por uma boa causa, e mesmo que seja assim, não vai te perder por uma esquina qualquer, vendo jogado ali ‘Tudo o que você podia ser’ (Milton nascimento)- O amor de Deus quer te amar e amar no seu próximo. E amor se renova e inova todas as coisas, são como cânticos novos cantados por cantores e não cantores, mas que sua vida é uma canção.

E se a vida é uma canção, o musico pode ser ‘a musica’ , e se ele é a musica ele não pode impor limites pra de repente compor, tocar outro instrumento...”Por que não?”. O Brasil sofre com barreiras. Vejamos o exemplo de Wagner Moura o ‘Capitão nascimento’ tira sua farda e se veste de Renato Russo cantando musicas do Legião Urbana, que foi muito criticado, o Padre que canta musica Popular. Esses dois exemplos, refletem outras imagens, a imagem do mundo hyper-moderno e nos revela outros ‘signos’ que não são necessariamente musicais. Um fulano que saiu de uma banda pra fazer suas musicas e fazer outros projetos. Pré-conceitos, paradigmas a serem quebrados. Tocar outros instrumentos, transitar por outras áreas, faz você ficar cada vez mais rico e mais forte, e te faz ver outras possibilidades de que você pode ser muito mais! Adoro a frase da musica ‘Beatriz’ letra de Chico e Edu quando diz assim “ e se eu pudesse entrar na tua vida...” e se agente se deixar levar por uma ideia que martela em nosso pensamento, e que não sai do arquétipo?.  Vamos pedir ajuda ao Nelson Mandela que nos fala assim em ‘A arte em fazer alguma coisa’:

“Nosso medo mais profundo não é que sejamos inadequados. Nosso medo mais profundo é que sejamos poderosos demais. É nossa sabedoria, não nossa ignorância, o que mais nos apavora. Perguntamo-nos: 'Quem sou eu para ser brilhante, belo, talentoso, fabuloso?' Na verdade, por que você não seria? Você é um filho de Deus. Seu medo não serve ao mundo. Não há nada de iluminado em se diminuir para que outras pessoas não se sintam inseguras perto de você. Nascemos para expressar a glória de Deus que há em nós. Ela não está em apenas alguns de nós; está em todas as pessoas. E quando deixamos que essa nossa luz brilhe, inconscientemente permitimos que outras pessoas façam o mesmo. Quando nos libertamos de nosso medo, nossa presença automaticamente liberta as outras pessoas”.

E se agente usar a metáfora do mar; de que dentro de nós existe um mar, um mar a ser nadado, mergulhado, cada vez mais explorado você imagina esse mar um ‘laguinho’, uma piscina ou um oceano?


Um beijo no seu mar!